O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 será feito por 7.171.574 estudandes de todo o país. Número recorde. Inicialmente tinha a função de avaliar a qualidade do ensino médio no Brasil, e agora é fundamental para quem pretende ingressar em universidades públicas, ou tentar uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni), dentre outros programas. Por isso, a FOLHA DIRIGIDA Online preparou um especial, com matérias sobre carreira, estudo, dúvidas, dicas de professores, redação e preparação para as provas. Nesta semana, reunimos as dez principais dúvidas dos estudantes, esclarecidas pelo supervisor acadêmico do Colégio Maxx – Unidade Méier, André Menezes. Acompanhe:
Quando posso definir a carreira a partir da nota do Enem?
A partir do momento em que são abertas as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
A partir do número de acertos é possível saber o resultado final do Enem?
Não, pois as questões são corrigidas a partir da Teoria de Resposta ao Item (TRI), o importante é item, e não o total de acertos. A teoria é o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta.
Quanto ao sistema de cotas, como ele funciona? E que relação tem com o Enem?
A lei nº 12.711 de 29 de agosto de 2012, regulamentada pelo decreto n° 7.824, de 11 de outubro de 2012, determina que as instituições federais vinculadas ao Ministério da Educação que ofertam vagas de educação superior reservem, no mínimo, 50% de suas vagas para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas, inclusive em cursos de educação profissional técnica, 12,5% do total de vagas para 2013, 25% para 2014, 37,5% para 2015, até chegar aos 50% em 2016, observadas as seguintes condições: renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita; proporção de vagas no mínimo igual à de negros, pardos e indígenas na população da unidade da Federação do local de oferta de vagas da instituição. A distribuição das vagas da cota racial será feita de acordo com a proporção de índios, negros e pardos do Estado onde está situado o campus da universidade, centro ou instituto federal.
Qual a diferença entre o Enem e os outros vestibulares?
No nosso Estado, há universidades privadas que ainda fazem vestibulares diferentes, em geral para o curso de Medicina. Normalmente são questões objetivas de múltipla escolha, acompanhadas de redação, mas com a correção baseada no número de acertos. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a única universidade pública que no Rio não aderiu ao Enem, faz o vestibular em duas etapas: exames de qualificação (duas chances) e uma etapa discursiva específica por carreira.
Por que a redação é tão temida?
Porque a correção não é confiável, como destacado na mídia.
Dependendo da carreira escolhida, algumas disciplinas podem pesar mais que outras?
Sim. As universidades têm a liberdade de ponderarem as pontuações relacionando-as às carreiras de opção. Exemplo: dar mais peso à Matemática para os cursos de Engenharia.
Para que serve a nota do Enem?
O propósito inicial era avaliar o ensino médio e hoje tornou-se a principal forma de acesso à maioria das universidades públicas do país.
Além do Enem, é preciso prestar vestibular para a universidade de interesse?
Somente se a universidade de interesse não estiver contemplada no Sisu. É importante consultar a lista no site www.sisu.mec.gov.br.
Quem são os estudantes que possuem maior possibilidade de conseguir boas notas?
O candidato que tiver uma rotina de estudo, isso é o básico.
O nervosismo atrapalha?
Sim, quando em excesso. Normalmente em qualquer competição há o nervoso natural, mas quando o candidato estiver fazendo a prova isso passa, é normal.
FONTE: FOLHA DIRIGIDA
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