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terça-feira, 9 de julho de 2024

COMO FUNCIONA O COEFICIENTE ELEITORAL QUE ELEGE OS VEREADORES?

 


 O coeficiente eleitoral é uma fórmula utilizada no sistema eleitoral proporcional, especialmente em eleições para cargos legislativos, como vereadores, deputados estaduais e federais no Brasil. Ele serve para determinar quantos votos são necessários para que um partido ou coligação conquiste uma vaga no parlamento. Funciona assim: primeiro, calcula-se o número de votos válidos (excluindo nulos e brancos). Depois, esse total de votos válidos é dividido pelo número de cadeiras disponíveis. O resultado dessa divisão é o coeficiente eleitoral, que representa o número mínimo de votos necessários para que uma legenda conquiste uma cadeira. Por exemplo, se em uma eleição municipal 100.000 votos válidos forem registrados para 10 vagas na câmara de vereadores, o coeficiente eleitoral será de 10.000 votos.

  Após calcular o coeficiente eleitoral, é necessário verificar quantas vagas cada partido ou coligação conquistou. Para isso, divide-se o total de votos válidos recebidos pelo partido ou coligação pelo coeficiente eleitoral. O número inteiro resultante dessa divisão indica quantas cadeiras a legenda terá. Se um partido obtiver um número de votos que não alcance o coeficiente eleitoral completo, esses votos são considerados na distribuição das sobras, que é uma segunda etapa do cálculo. Nessa etapa, as cadeiras remanescentes são distribuídas entre os partidos que tiverem os maiores quocientes restantes, garantindo uma representação mais justa e proporcional. Portanto, o coeficiente eleitoral é um mecanismo crucial para a proporcionalidade no sistema eleitoral, garantindo que as cadeiras sejam distribuídas de forma equitativa conforme a votação obtida por cada partido ou coligação.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

ASSISTA NOSSA SEGUNDA ENTREVISTA NO "DE FRENTE COM COXINHA"


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quarta-feira, 19 de junho de 2024

QUANDO O SÃO JOÃO VIRA COMISSIO ELEITORAL

   


  As festas de São João, tradicionais em muitas regiões do Brasil, são celebrações que reúnem música, dança, comidas típicas e muita alegria. No entanto, em diversos municípios brasileiros, essas festividades têm se transformado em verdadeiros comícios eleitorais. Muitos gestores públicos aproveitam a grande concentração de pessoas e a atmosfera festiva para promover suas campanhas, com discursos e aparições públicas que mais parecem eventos de propaganda eleitoral. Essa prática tem gerado preocupações sobre a legalidade das ações e o impacto sobre a justiça e a transparência no processo eleitoral. 

    Os gestores que utilizam as festas juninas como palanques eleitorais podem estar cometendo diversos crimes eleitorais. Primeiramente, a propaganda eleitoral antecipada é uma violação da legislação, que estabelece períodos específicos para a promoção de candidaturas. Ao fazer discursos ou distribuir material de campanha fora desse período, os gestores podem ser penalizados. Além disso, o uso de recursos públicos para fins eleitorais é outro crime grave. Quando festas financiadas com verbas municipais ou estaduais são utilizadas para promover candidatos, há um claro desvio de finalidade e abuso de poder político e econômico. Esse comportamento não apenas desequilibra a disputa eleitoral, mas também desvia recursos que deveriam ser utilizados para o benefício da população.

     Essas práticas comprometem a integridade do processo democrático e podem resultar em severas sanções. Os gestores que se envolvem em propaganda eleitoral irregular podem ser multados, e, em casos mais graves, podem até perder o direito de se candidatar. O uso indevido de recursos públicos também pode levar à inelegibilidade, além de implicações criminais. Para coibir tais abusos, é essencial uma fiscalização rigorosa por parte dos tribunais eleitorais e a conscientização da população sobre a importância de eleições limpas e justas. Somente com o respeito às normas eleitorais podemos garantir que as festas de São João, tão importantes culturalmente, não sejam maculadas por interesses políticos e que a democracia seja verdadeiramente respeitada.

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