Hoje pretendo falar sobre a importância da preparação antecipada e constante, como algo imprescindível àqueles que desejam alcançar, no menor espaço de tempo possível, a aprovação.
Há, pelo menos, 12 anos que estive envolvido no mundo dos concursos. Já ouvi várias vezes a frase “eu quero muito passar em um concurso” (eu também a proferi algumas vezes).
Constatei, entretanto, que poucos dos que desejam a aprovação se preparam de maneira adequada, pois grande parte dos concursandos (são muitos, mas sem generalizar) apenas decide estudar “com vontade” após o lançamento do edital.
São verdadeiros reféns do edital. Isso é muito prejudicial.
Veja:
A cada edital lançado, percebe-se que, em regra, há acréscimos de novos temas e novas matérias. Além disso, deve-se destacar o exíguo prazo para a preparação entre a publicação do edital e a realização da prova (entre 45 e 90 dias, em média). Dessa forma, aquele que almeja, realmente, alcançar a aprovação não pode se tornar um refém do edital. É necessário agir. Não basta apenas reagir. O lançamento do edital, quando muito, poderá nos ajudar a acelerar o ritmo. Mas não pode ser o único impulso para o estudo.
Como destaquei, estou há mais de 12 anos envolvido com concursos públicos e já vivi, na prática, o que estou compartilhando aqui nessas poucas linhas.
Comecei a estudar no final de 2002. À época, havia a previsão do lançamento do concurso para o TJDFT, o qual estava entre os que me interessava. Fiz o concurso em 2003, porém não obtive êxito (falei bonito... reprovei, rsrs).
Como eu tinha um alvo a atingir, não parei. Continuei estudando. Surgiram, então, boatos do lançamento do concurso para MPU, no início de 2004, sendo assim, prossegui com os estudos. Não havia edital. Mas eu estudava as matérias básicas, das quais sabia que seriam cobradas.
O concurso foi lançado naquele ano. A maioria das matérias que eu já estava estudando constava no edital. Isso foi fundamental para que eu fosse aprovado. A bagagem conquistada na preparação (quase dois anos) foi o fator determinante para a minha aprovação. (Glória a Deus, rsrs, fé e ação!)
Mesmo após assumir o cargo no MPU, não parei de estudar (até hoje, rsrs). Em 2012, consegui aprovação no concurso da CGU e, em 2014, passei em 7º lugar para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados.
Destaco, novamente, que todo o conhecimento adquirido antes do lançamento dos editais citados foi decisivo para o alcance da vitória.
Se você já possui um objetivo definido, ou seja, se já sabe o alvo que pretende alcançar, isso é suficiente para começar a agir.
- “ Mas professor!!! O edital ainda não saiu!!! Como estudar???”
Amigo, você pode colher informações do último edital, como ponto de partida. Além disso, é fundamental que você verifique outros editais da mesma banca para cargos semelhantes.
Encare o (ainda) não lançamento do edital como uma grande oportunidade. Como disse Winston Churchill, “um otimista vê uma oportunidade em cada calamidade. Um pessimista vê uma calamidade em cada oportunidade”. Seja otimista.
Comece, conforme ressaltei, estudando as matérias básicas (teoria, resumo e exercícios). Aquelas que sempre estão presentes. Por exemplo: se você pretende fazer um concurso para área policial, há algumas matérias que, geralmente, constam no edital: Português, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Penal, Direito Processual Penal, Legislação Extravagante. Essas matérias representam, aproximadamente, 70% da prova. Então,... é hora de agir. Saia na frente.
Quando sair o edital, você poderá fazer os ajustes necessários no planejamento de seus estudos com as possíveis novas matérias. Essa medida simples (mas extremamente fundamental) poderá reduzir, significativamente, a estrada que te levará à realização do seu projeto – a aprovação (e nomeação).
Grande Abraço! #rumoaaprovação
"Wellington Antunes é Professor de Direito Constitucional, Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós Graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Bacharelando em Direito. Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções - pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)"
Fonte: Folha Dirigida