Nessa quarta estivemos no 3º encontro da palestra sobre Louvor e Adoração na Segunda Igreja Batista.Estivemos ministrando sobre o comportamento do músico e adorador.O conteúdo está abaixo:
I-Adoração: Uma obediência ao convite de Deus (SL95.6-7)
Elementos fundamentais
do culto:
1-O propósito é glorificar a Deus
2-Cristo deve ser o centro
3-O Espirito Santo inspira cada prática do culto
4-O resultado é a edificação
5-A participação era evidente da congregação
II-Adoração:Uma resposta ao favor de Deus (Lc1.46-50)
O que vai motivar o culto a Deus de um mais que outros é
o fato de umas entenderem que diante dos grandes feitos de Deus, não se pode
deixar de responder de maneira correta o
favor do Senhor.
III-Propósito da música
1.Glorificar a Deus(lc1.68)
2.Abençoar o culto (2 Ts3.1)
3.Ensinar verdades bíblicas (SL119.11)
4.Favorecer a participação de toda a congregação
(Sl126.3)
IV-Dom e talento
Existe uma
diferença de dom e talento.Dançar,atuar,cuidar da mídia da igreja não é um
dom.Isso é talento.Por isso é importante saber qual o seu ministério.
Há semelhanças e diferenças entre talentos e dons
espirituais. Os dois são dádivas divinas. Os dois crescem em efetividade com o
uso. Os dois são para ser usados a favor de outras pessoas, não para propósitos
egoístas. 1 Coríntios 12:7 diz que os dons espirituais são dados para
beneficiar outras pessoas.... não a nós mesmos. Como os dois maiores mandamentos
são para amar a Deus e a outras pessoas, dá-se a entender que talentos devem
ser usados para esse propósito. No entanto, talentos e dons espirituais diferem
em para quem são dados e quando. Uma pessoa (independente de sua crença em Deus
e Cristo) recebe talento natural como resultado de uma combinação da genética
(alguns têm a habilidade natural para música, arte ou matemática) e ambiente
(crescendo em uma família musical vai ajudar o desenvolvimento do talento em
música), ou simplesmente porque Deus quis favorecer certas pessoas com certos
talentos (por exemplo, Bezalel em Êxodo 31:1-6). Os dons espirituais são dados
aos cristãos pelo Espírito Santo (Romanos 12:3,6) no mesmo tempo em que colocam
sua fé em Cristo para obter perdão de seus pecados. Naquele momento, o Espírito
Santo dá ao novo crente o(s) dom(ns) espirituais que deseja que aquele crente
tenha (1 Coríntios 12:11).
V-O caráter da música
Uma grande questão no meio cristão tem sido o definir o
que é música sacra e profana. Para isso devemos definir sobre cultura.
Antes de falarmos da relação do cristão com a cultura, é
necessário definirmos o que é cultura:
Em sentido
amplo, refere-se ao cultivo de hábitos, interesses, língua e vida artística de
uma nação: histórias, símbolos, estruturas de poder, estruturas
organizacionais, sistemas de controle, rituais e rotinas.
Tudo o que
caracteriza uma realidade social de um povo ou nação, ou então de grupos no
interior de uma sociedade: valores, atitudes, crenças e costumes.
H. Richard Niebuhr (1894-1962), apresentou em seu livro
Cristo e cultura (download gratuito) cinco categorias de classificação do
relacionamento entre o cristão e a cultura, fornecendo, assim, ferramentas para
descrever a forma que os cristãos encaram questões sociais, éticas, políticas e
econômicas.
1. O cristão contra a cultura
Os que seguem esta corrente enfatizam que, diante da
natureza decaída da criação, é necessário que se criem estruturas alternativas,
e que estas sigam mais de perto o chamado radical do evangelho. Esta posição
foi afirmada no Didaquê, na Primeira Epístola de Clemente, e nos escritos de
Tertuliano (c.160–c.225) e dos anabatistas do século xvi, como Michael Sattler
(c.1490–1527).
2. O cristão da cultura
Os ensinos do evangelho têm íntima relação com as
estruturas culturais, num processo de acomodação a esta. Ou seja, toda e
qualquer cultura é incorporada no cristianismo. Apesar das objeções que são
lançadas a esta posição, ela tem sido influente na história da igreja. Os
ensinos de gnósticos do século III, Abelardo de Paris (1079–1142) e dos
teólogos liberais do século XIX refletem esta posição.. A igreja evangélica na
Alemanha, por influência deste entendimento, trocou seu nome para Igreja do
Reich e seus pregadores juraram obediência a Hitler. O fundamentalismo
americano acabou espelhando esta posição, afirmando os valores básicos da
cultura dos Estados Unidos. Aqui no Brasil, se por um lado rejeitamos toda
cultura local (o cristão contra a cultura), por outro acabamos abraçando a
cultura americana (o cristão da cultura), como se ela fosse uma cultura cristã
e achamos que uma cultura é intrinsicamente superior a outra.
3. O cristão acima da cultura
Este é o conceito católico, influenciado por Clemente de
Alexandria (c.150–c.215) e Tomás de Aquino (1225–1274), que busca uma unidade
entre o cristão e a cultura, onde toda a sociedade aparece hierarquizada. Na
Idade Média o ensino eclesiástico alcançou quase todos os aspectos da
sociedade: suas práticas religiosas formaram o calendário; seus rituais
marcaram momentos importantes (batismo, confirmação, casamento, ordenação) e
seus ensinamentos sustentavam crenças sobre moralidade, significado da vida e a
vida após a morte. A igreja e sua mensagem são institucionalizadas e o que
deveria ser condicionado culturalmente é absolutizado. Neste terceiro modelo, o
que é levado não é o evangelho, mas uma cultura.
4. O cristão e a cultura em paradoxo
Posição comumente associada a Martinho Lutero (1483-1546)
e Søren Kierkegaard (1813-1855). Esta posição mantém o entendimento bíblico da
queda e da miséria do pecado, e o chamado para se lidar com a cultura. A
relação do cristão com a cultura é marcada por uma tensão dinâmica entre a ira
e a misericórdia.
Lutero enfatizou este tema com sua doutrina dos “dois reinos”:
a mão esquerda, mundana, segura a espada do poder no mundo, enquanto a mão
direita, celeste, segura a espada do Espírito, a Palavra de Deus. Não se pode
tentar coagir a fé, nem se pode tentar acomodar a fé aos modos seculares de
pensamento.
Um exemplo: espancamento feminino. A mulher deve
processar o marido? Nesta visão paradoxal, como cristã, ela não deveria (pois o
crente não leva outro ao tribunal secular), mas como cidadã, sim. Então, a
mulher vive um conflito paradoxal.
5. O cristão como agente transformador da cultura
A cultura deve ser levada cativa ao senhorio de Cristo.
Sem desconsiderar a queda e o pecado, mas enfatizando que, no princípio, a
criação era boa, os que estão nesse grupo enfatizam que um dos objetivos da
redenção é transformar a cultura. Sendo assim, por mais iníquas que sejam
certas instituições, elas não estão fora do alcance da soberania de Deus. Ou
seja, mesmo sabendo da queda, o cristão não abandona a cultura (o cristão
contra a cultura), mas busca redimi-la, levá-la aos pés de Cristo.
Partindo daí o que é santo e profano¿
Em Levítico 10.1-3 lemos que o fogo que os dois trouxeram
para diante do Senhor era estranho em sua origem. Houve falta de seriedade
diante de Deus sendo irreverentes. Não é ritmo nem melodia que define profano
de sacro.O que a faz sagrada é sua mensagem¿
Dai podemos responder um crente pode ouvir música
secular¿Ir para um show secular¿O que é um show gospel¿
Entenda que após a queda a imagem e semelhança de Deus
(Homem) foi danificada pelo pecado todavia ainda resta uma parcela da glória de
Deus na natureza .No ser humano também acontece o mesmo:Ainda a coisas nobres
nele.Sendo assim uma pessoa caída pode expressa beleza,sentimento e coisas
nobres.A exemplo de uma sinfonia ,poesia, pintura e uma música instrumental.
Porém por uma questão de testemunho e escândalo não
convém um cristão está em um show secular mesmo que não afete sua vida
espiritual. A também a questão do público que está no show(Muitas vezes
alcoolizados,violentos e sexualmente permissivos).Você pode afirma :Há mais existem
show evangélicos piores que os seculares.É verdade mais pra começar a Deus não
se oferece show se dar culto.Outra coisa que adoração é uma questão espiritual.
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