Após iniciar sua jornada ao lado de um grupo de anões e de Gandalf (Ian McKellen), Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) segue em direção à Montanha Solitária, onde deverá ajudar seus companheiros de missão a retomar a Pedra de Arken, que fará com que Thorin (Richard Armitage) obtenha o respeito de todos os anões e o apoio na luta para retomar seu reino. O problema é que o artefato está perdida em meio a um tesouro protegido pelo temido dragão Smaug (voz de Benedict Cumberbatch). Ao mesmo tempo, Gandalf investiga uma nova força sombria que surge na Terra Média.
CRÌTICA
Ao contrário do que fez em O Senhor dos Anéis, Jackson fez de O Hobbit uma trilogia em que os filmes são muito mais dependentes uns dos outros. Por mais que a jornada de Frodo começasse em A Sociedade do Anel e terminasse em O Retorno do Rei, os longas possuíam momentos claros de encerramento. Não é o que acontece emO Hobbit, que mais uma vez termina em um momento épico, deixando o espectador um pouco órfão do que está por vir. Tal opção do diretor por ser até falha em termos de narrativa, afinal não realiza obras com início, meio e fim, mas é inegável que ele mantém seu público na expectativa.
Escrito por Peter Jackson, Philippa Boyens e Guillermo del Toro, o roteiro explora bem o universo de Tolkien e evita situações de humor sem importância. O humor ainda continua no filme, mas sem precisar colocar personagens em situações ridículas. O novo longa conta com uma fotografia deslumbrante Andrew Lesnie. Infelizmente, a mesma foi bastante prejudicada pelo 3D, que, como de costume, gera cenas escuras e menos detalhadas, como quando Bilbo caminha pelo monte de ouro na Montanha Solitária.
A trilha repete o que deu certo nos anteriores e os temas de Howard Shore são bem explorados. Quem ficar durante os créditos finais (não há cena após) vai se deparar com "I See Fire", bela canção folk de Ed Sheeran. Ainda que seja bonita, a música está totalmente fora do clima da produção.
A Desolação de Smaug não é um filme perfeito, estando atrás da trilogia O Senhor dos Anéis, mas sabe muito bem onde está pisando. E é difícil não ficar empolgado e nostálgico ao conferir elfos assassinando orcs de maneira ágil e intensa. Ainda mais com um desses elfos sendo Legolas (Orlando Bloom). O personagem, por sinal, demonstra um interesse especial na elfa Tauriel (Evangeline Lilly), que também chama a atenção do anão Kili (Aidan Turner). O triângulo está longe de empolgar, mas gera algumas sequências curiosas.
Agora é esperar para ver O Hobbit: Lá e de Volta Outra Vez, que promete muito. Principalmente por causa dos momentos finais deste segundo filme.
Fonte:Adoro Cinema
TRAILER
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